ERICH FROMM (1900-1980) foi um renomado psicanalista, filósofo e sociólogo alemão, radicado americano. Ficou mundialmente conhecido por sua abordagem humanista e suas múltiplas contribuições à compreensão da natureza humana e da sociedade.
Em seus trabalhos, explorou temas que vão da psicologia individual à análise crítica das estruturas sociais, tendo, entre seus títulos mais conhecidos, A arte de amar, O medo da liberdade, O coração do homem, A linguagem esquecida e Análise do homem.
Uma crítica profunda ao materialismo em favor de uma vida com significado
"Numa cultura em que o objetivo supremo é ter – e ter cada vez mais – e em que se pode falar que alguém 'vale um milhão de dólares', como pode haver escolha entre ter e ser? Pelo contrário, parece mesmo que a própria essência do ser é o ter; que se alguém não tem nada, não é nada."
Com o surgimento da era industrial, a sociedade se viu diante de uma perspectiva de progresso ilimitado, com promessas de domínio da natureza e abundância material, além da garantia de liberdade pessoal. A conquista de tanta riqueza e conforto deveria resultar em felicidade irrestrita para todas as pessoas.
Hoje sabemos que essa realidade não chegou para todos: a prosperidade econômica está concentrada nas nações ricas, a desigualdade social aumenta cada vez mais e viramos peças na máquina burocrática, influenciados pelo governo, pela indústria e pelos meios de comunicação de massa por eles manipulados.
Diante desse cenário, ao explorar a dicotomia entre o modo do ter e o modo do ser, o psicanalista alemão Erich Fromm, um dos maiores expoentes do movimento psicanalista do século 20, nos leva a refletir sobre os fundamentos da existência humana e nos incita a repensar nossas prioridades e a nos reconectar com nossa essência mais profunda.
Fromm faz uma original investigação das complexidades da natureza humana, questionando os valores que orientam nossa vida e as motivações por trás das escolhas individuais e coletivas.
"Numa cultura em que o objetivo supremo é ter – e ter cada vez mais – e em que se pode falar que alguém 'vale um milhão de dólares', como pode haver escolha entre ter e ser? Pelo contrário, parece mesmo que a própria essência do ser é o ter; que se alguém não tem nada, não é nada."
Com o surgimento da era industrial, a sociedade se viu diante de uma perspectiva de progresso ilimitado, com promessas de domínio da natureza e abundância material, além da garantia de liberdade pessoal. A conquista de tanta riqueza e conforto deveria resultar em felicidade irrestrita para todas as pessoas.
Hoje sabemos que essa realidade não chegou para todos: a prosperidade econômica está concentrada nas nações ricas, a desigualdade social aumenta cada vez mais e viramos peças na máquina burocrática, influenciados pelo governo, pela indústria e pelos meios de comunicação de massa por eles manipulados.
Diante desse cenário, ao explorar a dicotomia entre o modo do ter e o modo do ser, o psicanalista alemão Erich Fromm, um dos maiores expoentes do movimento psicanalista do século 20, nos leva a refletir sobre os fundamentos da existência humana e nos incita a repensar nossas prioridades e a nos reconectar com nossa essência mais profunda.
Fromm faz uma original investigação das complexidades da natureza humana, questionando os valores que orientam nossa vida e as motivações por trás das escolhas individuais e coletivas.